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As dificuldades da participação: Desencontro de interesses na recuperação do rio Doce.

O exame de experiência de implementação de uma tecnologia participativa (CRCMOP) nas comunidades atingidas pelo desastre do Rio Doce, no Espírito Santo, ao longo de dois anos, permite atentar para as dificuldades da participação da população atingida na governança da gestão do desastre, especificamente na definição das ações de reparação, compensação e indenização a serem realizadas pela extinta Fundação Renova. Argumentamos que a formulação de demandas e sua projeção às instituições competentes para acolhe-las e lhes dar resposta depende de pressupostos relativos a duas dimensões: cognitivo simbólica e sócio-institucional. Ambas, em boa medida, ausentes no caso das comunidades atingidas, particularmente daquelas situadas na foz do rio. Por isso, argumentamos, a gestão do desastre socioambiental ocasionado pelo rompimento da barragem de Fundão acusa uma forma peculiar de desencontro de interesses entre comunidades atingidas e instituições incumbidas dessa gestão. As dificuldades diagnosticadas podem ser comuns a outros contextos de grandes desastres.

As dificuldades da participação: Desencontro de interesses na recuperação do rio Doce.

Conteúdo

Metadados

Título

As dificuldades da participação: Desencontro de interesses na recuperação do rio Doce.

Miniatura

As dificuldades da participação: Desencontro de interesses na recuperação do rio Doce.

Tipo de Documento

Arquivo

Autor

Adrian Gurza Lavalle, André Leirner, Fernando Peres Rodrigues, Maria do Carmo A. de Albuquerque

Ano de publicação

2019

Localização

São Paulo

Idioma

Português

Tema

governança., Participação social

Palavras-chave

Comunidades atingidas., Desastre, extinta Fundação Renova, Participação, Rio Doce

Editor

Revista de Psicologia Política - Associação Brasileira de Psicologia Política