Rede Rio Doce Mar

O relatório apresenta os resultados da primeira campanha do subprojeto Bentos Marinho de Substrato Inconsolidado, realizada em setembro/outubro de 2018. Foram coletadas 41 amostras, das quais 38 foram analisadas, identificando 52.912 organismos distribuídos em 22 grupos taxonômicos. Os principais grupos encontrados foram Mollusca, Annelida (Polychaeta) e Crustacea. A análise revelou variações na composição faunística e na abundância dos organismos, influenciadas por fatores ambientais como profundidade, tipo de substrato e composição geoquímica. Comparações com dados anteriores à chegada dos rejeitos da barragem de Mariana indicam alterações significativas nas comunidades bentônicas, com aumento de vestígios de organismos e presença de grupos resistentes como Polychaeta. Este documento foi produzido no âmbito do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática da Área Ambiental I – Porção Capixaba do Rio Doce e Região Marinha e Costeira Adjacente.

O documento aborda o monitoramento da biodiversidade aquática na área ambiental I, focando nos fundos recifais, bancos de rodolitos e macroalgas. Ele detalha a estrutura e dinâmica dessas comunidades, os impactos do desastre de Mariana, e as metodologias utilizadas para coleta e análise de dados. O relatório inclui resultados preliminares sobre a cobertura e vitalidade dos rodolitos, identificação da fauna associada, sedimentologia, e caracterização das comunidades de macroalgas e organismos bentônicos. Também são discutidos os parâmetros físico-químicos da coluna d’água e a fotobiologia dos corais. Este documento foi produzido no âmbito do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática da Área Ambiental I – Porção Capixaba do Rio Doce e Região Marinha e Costeira Adjacente.

O documento aborda o mapeamento de habitats marinhos e do rejeito na Área de Preservação Permanente Costa das Algas. O mapeamento de habitats inclui a análise morfológica e faciológica do fundo marinho, identificando feições como buracas, paleovales e dutos artificiais. A caracterização geomorfométrica foi realizada utilizando o Benthic Terrain Modeler (BTM), que classifica o terreno com base em variáveis como declividade e Índice de Rugosidade do Terreno. O documento também detalha a caracterização por backscatter, que analisa a intensidade de retorno do sinal acústico para identificar diferentes tipos de sedimentos. Além disso, foram incorporados dados pretéritos de imagens do fundo marinho coletados por dropcameras. O vídeo-monitoramento foi realizado, mas enfrentou desafios devido à alta turbidez da água. O mapeamento do rejeito incluiu a coleta de testemunhos sedimentares para análise de mineralogia e geoquímica. Este documento foi produzido no âmbito do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática da Área Ambiental I – Porção Capixaba do Rio Doce e Região Marinha e Costeira Adjacente.

O relatório apresenta uma análise quali-quantitativa do zooplâncton na região de amostragem, verificando possíveis alterações na composição, biomassa, abundância e diversidade. A biomassa variou entre 0,0003 e 0,717 mg.m-3, com os maiores valores encontrados no estrato de fundo. A composição da comunidade zooplanctônica foi representada por 258 táxons, sendo 89 da classe Copepoda, 60 de outros grupos holoplanctônicos e 109 do meroplâncton. A abundância média foi maior nos setores Sul e Foz, mas considerada baixa em comparação com outros estudos. A diversidade e equitabilidade registraram valores entre 2 e 3 bits.ind-1 e >0,5, respectivamente. A região da foz do Rio Doce apresentou os menores valores dos índices ecológicos, indicando que a comunidade ainda não conseguiu retomar sua condição natural após a chegada da lama de rejeitos. Este documento foi produzido no âmbito do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática da Área Ambiental I – Porção Capixaba do Rio Doce e Região Marinha e Costeira Adjacente.

O relatório apresenta uma análise quali-quantitativa da comunidade ictioplanctônica sob a influência da pluma de sedimentos a partir da foz do Rio Doce e região costeira adjacente. Os dados obtidos em 2018 foram comparados com estudos anteriores realizados na costa brasileira. Foram coletados ovos e larvas de peixes utilizando redes de nêuston e bongô, identificando 46 famílias e 59 espécies. As famílias mais abundantes foram Engraulidae, Clupeidae, Gobiidae, Haemulidae e Sciaenidae. A densidade de ovos e larvas foi baixa, com variações significativas entre as regiões amostradas. O estudo destaca a presença de larvas com trato digestório destruído, possivelmente devido à alta concentração de metais pesados. Este documento foi produzido no âmbito do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática da Área Ambiental I – Porção Capixaba do Rio Doce e Região Marinha e Costeira Adjacente.

O relatório apresenta os resultados dos primeiros seis meses de monitoramento ambiental do fitoplâncton marinho, comparando-os com dados anteriores ao acidente e pós-acidente. O documento analisa se as modificações observadas nas amostragens interferiram na estrutura da comunidade fitoplanctônica marinha, expondo a existência ou ausência de impacto, o ecossistema afetado, a magnitude temporal e a duração, além da relação do impacto com a sazonalidade local. Foram descritos os resultados das análises das amostras coletadas entre outubro e dezembro de 2018, conforme o Subprojeto Fitoplâncton Estuarino e Marinho. As análises qualitativas e quantitativas das amostras de janeiro de 2019 também foram executadas, mas os táxons ainda estão sendo identificados. Este documento foi produzido no âmbito do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática da Área Ambiental I – Porção Capixaba do Rio Doce e Região Marinha e Costeira Adjacente.

O documento aborda a modelagem numérica da hidrodinâmica e do transporte de sedimentos na plataforma continental do Espírito Santo e sul da Bahia, com foco na dispersão da pluma do Rio Doce após o rompimento da barragem de Fundão. São apresentados resultados de medições in situ e ex situ, além de simulações numéricas que mostram a influência dos ventos, marés e correntes na dispersão dos sedimentos. A análise inclui a variabilidade temporal e espacial da turbidez, a ressuspensão de sedimentos e a influência da ressurgência costeira. Este documento foi produzido no âmbito do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática da Área Ambiental I – Porção Capixaba do Rio Doce e Região Marinha e Costeira Adjacente.

O documento apresenta as atividades desenvolvidas no Laboratório de Geoquímica Ambiental da Universidade Federal do Espírito Santo (LabGAm/UFES), no Laboratório de Análises Ambientais da UFPR (LAA – UFPR) e no Laboratório de Geoquímica Orgânica e Poluição Marinha (CEM-UFPR). São descritas as análises de nutrientes, metais e compostos orgânicos durante o monitoramento marinho realizado na Plataforma Continental Centro-Norte do Espírito Santo e de Abrolhos. As campanhas visaram monitorar a qualidade da água e dos sedimentos da foz do Rio Doce em função do rompimento da barragem de rejeito de mineração de Fundão, no município de Mariana, estado de Minas Gerais. O relatório descreve os resultados das campanhas de coleta realizadas entre outubro e dezembro de 2018, com o objetivo de avaliar o impacto dos rejeitos de minério em relação aos compostos químicos encontrados na região costeira adjacente. Este documento foi produzido no âmbito do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática da Área Ambiental I – Porção Capixaba do Rio Doce e Região Marinha e Costeira Adjacente.

O documento aborda o monitoramento dos processos de aporte, dispersão e sedimentação na foz do Rio Doce e na plataforma continental adjacente, focando no Material Particulado em Suspensão (MPS) e no sedimento de fundo. São apresentados dados de campanhas realizadas entre 2016 e 2019, com análises de concentração de MPS, granulometria, densidade do sedimento e mineralogia. Os resultados indicam variabilidade espaço-temporal influenciada por fatores hidrodinâmicos e meteoceanográficos, com destaque para a dispersão preferencial do material em direção ao sul da foz do Rio Doce. Este documento foi produzido no âmbito do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática da Área Ambiental I – Porção Capixaba do Rio Doce e Região Marinha e Costeira Adjacente.

O documento apresenta as atividades desenvolvidas no monitoramento ecotoxicológico dos impactos causados pela lama oriunda do rompimento da barragem de Mariana (MG) em regiões dulcícolas, estuarinas e marinhas. O monitoramento foi realizado sazonalmente, abrangendo análises de água, sedimento e biota coletadas durante o período seco (setembro-outubro/2018). Foram avaliados parâmetros físicos e químicos, concentração de metais, biomarcadores de exposição e efeito em organismos de diferentes níveis tróficos, incluindo fitoplâncton, zooplâncton, camarões e peixes. Os resultados indicaram bioacumulação de metais como Cromo, Cádmio, Zinco e Ferro, além de danos oxidativos e alterações histopatológicas nos organismos. Este documento foi produzido no âmbito do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática da Área Ambiental I – Porção Capixaba do Rio Doce e Região Marinha e Costeira Adjacente.

O documento apresenta uma análise detalhada dos ecossistemas aquáticos da calha do Rio Doce, lagos e estuário, focando em parâmetros físico-químicos, nutrientes e poluentes. Inclui resultados de monitoramento quali-quantitativo sistemático, destacando a variação de turbidez, sólidos totais dissolvidos, material particulado em suspensão, oxigenação, potencial redox, pH, condutividade elétrica, e concentrações de carbono orgânico, nitrato e clorofila a. O estudo também aborda a caracterização hidrológica global, fluxos de água e sedimentos, e a composição de ácidos graxos, elementos e isótopos em sedimentos. Este documento foi produzido no âmbito do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática da Área Ambiental I – Porção Capixaba do Rio Doce e Região Marinha e Costeira Adjacente.

Documento com o planejamento detalhado de ações a serem implementadas ao longo do PMBA, pela equipe do NAIR, para garantir a integração entre os sistemas de informações das unidades UGD e UAIR.